sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Escrevendo apenas por gostar de escrever

Considerando o número de comentários do post passado, eu devia estar entediada e sem disposição pra escrever no blog - bom, a segunda parte é verdade, mas eu estou feliz!

Sexta passada foi o último dia de aula! Férias, finalmente! A aula acabou cedo e eu fui passear com as minhas amigas pela cidade, até comprei um gorro de papai noel! É uma gracinha né?


Nós fomos ao cinema. Eu queria muito ter assistido "A Christmas Carol", com a voz do Jim Carrey, mas as minhas colegas queriam ver New Moon. Depois de uma curta eleição, fui novamente arrastada para o mundo de Twillight.
Tudo bem, estou exagerando, o filme foi bom.
Sabe, eu adoro ir ao cinema. Sozinha ou acompanhada, não importa! Quando eu tiver minha própria casa, não vou precisar de televisão. Se quiser ficar sentada olhando pra uma parede, irei ao cinema!

Outro motivo pra estar feliz? Bem, eu estava fu
çando o goear (um site de música) e encontrei essa aqui:

Eu adoro ouvir o som de algo que preste. E de preferência em português. Sinceramente, estou enjoada do inglês/alemão da rádio. Cidade Negra, Skank, Frejat, J Quest, Legião, Djavan, Ana Carolina, Rita Lee...que saudade! A aud
ão é realmente um presente dos céus! Bem como a visão. Eu posso perder tato, oufato e paladar; mas, Deus, por favor, nunca tire esses dois sentidos de mim!

Falando em visão, eu ando lendo tantos mangás esse dias que acho que estou ficando "levemente" viciada. Minha mãe querida está até pensando em me proibir de ler...! Mas é tão divertido! Pra quem se interessar na minha opnião, eu recomendo esses aqui:


W Juliet é a história de uma garota com jeito de menino chamada Ito e o seu namorado Makoto, que tem que passar os dois últimos anos escolares vestido e agindo como uma garota. É uma aposta feita com seu pai. Se ninguém descobrir sua verdadeira identidade, ele está livre para realizar o seu sonho: ser ator. Caso falhe, vai ter que voltar pra casa e assumir os negócios do pai (sem falar do csamento arranjado).
É um romance divertido e também tem muitas cenas de luta! Feito tanto pra garotos como pra garotas! ^^




Ouran High School Host Club é um dos mangás mais divertidos e fofos que eu já li até agora! Já estou no n° 14!
A heroína da história é Haruhi. Ela é uma menina pobre que ganha uma bolsa de estudos para uma escola feita somente para ricos. Lá existe o "Clube dos Anfitriões", feito por meninos bonitos que servem chá e doces para as "donzelas" da escola no seu tempo livre. Haruhi quebra um vaso caro por acidente e já que não tem dinheiro pra pagar, tem que trabalhar no clube vestida de garoto (obs: essa confusão com os sexos não aparece em todos os mangás, só pra constar).






Nana é uma mangá que fala sobre duas mulheres de 20 anos, ambas chamadas "Nana" (em português significa "sete"), que dividem um apartamento em Tóquio. Elas tem personalidades bem diferentes e passam por várias aventuras do dia-a-dia, contadas de uma maneira doce e natural. Só pra saber: uma vida sem magia e lutas também pode ser muito interessante!





(obs: a imagem acima ficou sendo meu desktop por semanas seguidas! xD)
Eu assisti Lovely Complex no YouTube em inglês em cada minuto livre que tinha pra usar o computador. Não me arrependo!
Os personagens principais são a hilária Koizumi e o cômico Otani. Por causa da enorme diferença de altura eles lembram uma dupla de comediantes famosa da TV. Ambos estão "single" e fizeram uma aposta pra ver quem arrumava um(a) namorado(a) mais rápido. Mas o destino planejava outra coisa para os dois... xD


~

Tudo bem, acho que chega. Se der, eu posto outra coisa antes da virada de ano.
Desejo um feliz Natal pra quem comentar aqui! xD

sábado, 5 de dezembro de 2009

Afundando

Já que meu irmão vive aprontando, sempre pensei que minha mãe me visse como "a filha perfeita". Eu tinha a impressão de que ela ficava mais decepcionada comigo quando eu fazia alguma coisa errada. Acho que é um complexo de irmã mais velha.

Bem, eu falei isso pra ela, e ela disse que eu estava enganada, ela conhece os meus defeitos muito bem.
Isso me acalmou bastante.
Quando falamos sobre o meu futuro, ela disse que não se importa com o que eu escolher, contando que eu possa provar que estou feliz (e que não seja nada que a faça passar vergonha como ladra ou prostituta).
Fiquei contente com isso.

Mas, até agora, com os meus 15 anos e meio, ainda não sei o que serei. É muito mais fácil dizer o que eu não gosto!
Nada que envolva matemática, biologia, esporte, leis, religião, mecânica, tecnologia, animais ou moda. Mas se eu riscar todas essas opções, o que me resta?!

Sabe como eu gosto mesmo de me imaginar, assim, com os 20 anos?
Morando numa pensão numa pequena cidade numa ilha perto do Equador, indo fazer compras num mercado livre de bicicleta, mergulhando no mar, escrevendo romances, me alimentando apenas de peixe e frutas, trabalhando aqui e ali como garconete ou babá, sem ter que me preocupar com os problemas do mundo, ouvindo música no último volume, viajando de carona, vendo o mundo através de óculos cor-de-rosa. E só.



Não sou ambiciosa. Não que trabalhar oito horas por dia trancada num escritório. Não quero ter pressa. Não quero um marido rico. Não quero viver no mundo artificial da moda. Não quero nada disso!
Sei que estou agindo como uma criança birrenta, mas é assim mesmo que me sinto.

Aliás, por que temos que passar a vida inteira estudando, trabalhando, limpando a casa, cozinhando, comprando, reclamando? Será que esse é o sentido da nossa existência?
E não venham me dizer que "no mundo de hoje" tudo é assim e assado! Não suporto ouvir isso! O mundo de ontem também não era fácil! Também não me falem de velhos tempos! Nada de passado, presente ou futuro!

O que está em movimento permanece em movimento, eu sei. Não há motivo pra pensar que jogarei no lixo tudo o que tenho. Eu sei dar valor às coisas também. Sei o quanto meus antepassados lutaram pra me dar tudo o que tenho.
Só não quero ter que lutar tanto assim quando minha vez chegar. Acho que tenho medo de crescer.

Tô sabendo, sou exatamente como uma criança birrenta e preguiçosa que tapa os ouvidos e fecha os olhos. E a criança já tem quinze anos e não devia tentar fugir da realidade.






Ah, a vida é muito complicada.