quarta-feira, 13 de maio de 2009

Nova temporada


Ah...é primavera de novo! Tudo fica colorido, eu posso tomar sorvete e usar jaquetas "normais". Ou jaqueta nenhuma! Eu uso as sandálias fofas que ficaram meses e meses esquecidas no armário. E a brisa gostosa que entra pela janela, e não aquele ar sufocante de aquecedor? Eu vi uma borboleta hoje! Eu andei descalça! Eu coloquei uma margarida atrás da orelha. Eu cantei "Love Story", de uma Taylor-sei-lá-o-quê com as minhas amigas! Música brega, mas eu curti cada letra!

Se tem algo realmente espetacular no inverno, é que ele morre maravilhosamente.

 Leoni - Temporada das Flores


Ok, tudo tem um lado negativo. Nesse caso é a bendita chuva e as benditas minhocas que moram sob terra macia. Igual ao ano passado. Fazer o quê, né?

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Chove chuva

Essa sensação é tão horrível! Eu entro sempre no meu blog, vejo se tem algum comentário novo, clico em "Criar postagem"...e mais nada! Ao ver a janela em branco, minha mente fica branca também! Nada de idéias, nada de novo... A janela fica aí, pendurada na tela do computador, sem sofrer qualquer alteração. Deprimente? Também acho.

Deviam inventar um manual dizendo: "O Que Fazer Quando Você Não Escreve Num Blog Há Semanas Mas Não Tem Coragem De Abandoná-lo".
Talvez até já exista alguma coisa assim. Preciso me informar.

Bom, já que estou aqui, vou falar do meu dia (o que é realmente chato, já que toooodo mundo só usa blog como se fosse um diário, e isso é muito tosco!).
Enfim. Acordei atrasada e vi que tinha cara de chuva lá fora. Peguei o promeiro guarda-chuva que vi e fui pra rua. Um quarteirão depois começou a choviscar e eu abri o meu umbrella. Droga! Eu tinha que ter pego justamente o mais quebrado! Imaginem vocês: nós temos uns 8 guarda-chuvas aqui em casa, e apenas UM está destroçado em quase todas as pontas. Êêêê, viva eu...!

Cinco minutos depois a chuva ficou forte. Forte MESMO! Nunca tinha visto isso aqui antes! Lotes e lotes de baldes d'água caindo sem parar destruíram o meu guarda-chuva como se ele fosse de papel. E o vento levou o que havia sobrado.
O que fazer? O que fazer? Por sorte não estava nem um pouco frio e eu pude tirar a minha jaquena e usá-la como pára-raio. Quer dizer...proteção.

E no meio da bagunça eu me toquei que já havia perdido muito tempo. Enquanto subia uma maldita e escorregadia ladeira - meu terror nos dias de neve - notei que o ônibus já estava de saída!

"Ô! Espera! Caramba, eu preciso pegar esse ônibus! Ei! Motorista! Espera!!!!"

Por sorte o mostorista me viu, parou no meio da rua, quase atropelou um cara, e abriu a porta.
Eu estava a ponto de vomitar meu coração, estômago e fígado. Depois daquela correria, minhas pernas pareciam gelatina. Entrei no ônibus, acehi um lugar vago, joguei minha jaqueta e bolsa ensopadas pra um canto e sussurrei "obrigada", enquanto respirava ofegante.

Só depois do ônibus ter passado por uns 3 pontos e eu já ter espirrado umas 30 vezes, é que me lembrei de uma coisa muito importante:

O professor de matemática estava doente. Ele não viria hoje. E as duas primeiras aulas eram justamente de matemática!!! Eu poderia estar na minha cama!
Shit.

E ainda não eram nem 7 da manhã...