sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Olha os selos ali gente!

Selinhoszinhosinhos, pra falar a verdade, mas pelo menos tão aí do lado esquerdo =D

Eu fiquei semanas empurrando essa trabalheira com a barriga, e mesmo assim, os selos ficaram uma "eca" de tão pequenos, então aqui vai a forma original, pra vocês =D























Mas, tudo bem, agora CHEGA de selos! Isso é legal, tá na moda, viva nóis, mas vocês não estão ficando de saco cheio? Eu tô! Adoro receber selos, dá um charme nos blogs, mas, sinceramente, não tenho idéia pra quem enviar os que recebi! Nem me lembro direito que me mandou o quê @_@

Todos os blog que eu visito são lindos, bem-escritos e organizados, então fica pra todos eles! Carol, Klo, Amanda, Lucas, Sônia, Carlinha, Lu, mamy, etc, etc. Peguem esses selinhos todos pra vocês, mas...aaaaahhh!!! Eu não aguento mais!! @_______@

terça-feira, 26 de agosto de 2008

De volta!

(nossa, que título mais inteligente...!)

Bom, se alguém ainda não souber...aqui estou eu! Vivaaaaaaaaa!!!!

*baloes coloridos caem do nada*

Bom, eu poderia começar a falar sobre Paris, Lyon, Marseille, Fréjus, Saint Tropez, Nice, Cannes, Mônaco, Sanremo, Zurique...mas aposto que vocês não vão se interessar sobre isso... =D

Aliás, no momento eu estou ocupadérrima (e-mails, fics, página no Anime Spirit...) e não posso postar fotos, da próxima vez eu coloco!

Mas, até lá, tem a minha foto preferida! Alguém adivinha onde é?

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Sol

Aqui em casa tem uma varanda virada pro quintal. Na varanda há uma dessas cadeiras praia, que se dobram, a ponto de quase virar uma cama. Ela é feita de madeira, com um pano branco no lugar onde nós sentamos, e está perto de virar o meu móvel preferido em toda a casa.
Eu faço tudo lá: leio, ouço música, converso com minha mãe, faço o dever de casa, devoro todas as uvas da geladeira...etc, etc, etc. Por quê? Bem, por que é lá que bate sol quando são umas 5 da tarde (no verão, o sol fica à vista até as nove da noite).

Eu ando numa espécie de desespero pra ficar bronzeada. Até então, eu só havia morado em cidades quentes, onde o sol chegava até a torrar. Por isso eu quase que não tinha idéia de qual era a minha cor de pele natural. Depois de passar pelo inverno alemão (e esquecer totalmente o que é andar de havaiana pela rua), eu havia ficado com uma carência de sol desesperadora.
Era assim como, a "brasileira-do-verão-eterno" acordando dentro de mim. Eu precisava mergulhar em água salgada, eu precisava tomar um picolé de frutas, eu precisava tirar aquele casaco enorme, olhar para o meu próprio braço, sem senhuma manga pra atrapalhar, ou sentir o cheiro do asfalto quente ao meio-dia (coisa que detesto, mas pelos era algo familiar pra mim).
Isso sem falar que, com aquela mania do tempo de chover um pouquinho todo dia, e ficar a semana inteira com o céu cheio de nuvens, não fazia nada bem à minha saúde. Eu estava começando a ficar quase tão cinza quanto o céu. A humidade do ar parecia ter sumido. Ou melhor, se teletransportado pras minhas roupas. Eu abria o meu armário e sentia um leve aroma de...mofo (seria só imaginação?).

Foi com um grande alívio que vi junho chegando. Agora eu olho com orgulho pra trás e digo que sobrevivi a um verdadeiro inverno. Como pude passar tanto tempo sem os meus shorts? Sem minhas sandálias? Sem sorvete?



Eu passo um bom tempo embaixo do sol (tomando todos os cuidados com a pele, claro!) na vaga idéia de que quando o verão acabar, o bronze da estação continue em mim. É uma esperança ridícula, é claro. Mas não quero nem pensar em me tornar um daqueles zumbis cinzas. Oh não, cinco meses foram o bastante! Eu estou tão feliz agora, me sinto mais perto do meu país. Vai ser muito triste quando acabar...

Ao mesmo tempo, eu sinto falta da época em que os termômetros marcavam 14, 15 graus, em vez de 37. Acordar e descobrir que sua cama virou uma poça de suor (argh!) também não é lá muito agradável. Por sorte (cof, cof) aqui em casa está sempre friozinho. Talvez demais pro meu gosto (e da minha mãe. Ela vive de calça comprida dentro de casa!)

Que post mais doido. Acho que o sol me fez delirar.
Em direcão ao meu oásis! (traduzindo: geladeira)

Uma última observação para os sem cultura:
É! Na Europa faz MUITO calor!! Francamente...(ainda tem gente que não acredita em mim quando digo que aqui pode ser até pior do que o Brasil, isso é frustrante! Eu não sou mentirosa!! ò.ó)

sábado, 16 de agosto de 2008

Manias - 3

Fala povo! Aqui estou eu, de volta com aquelas manias chatas. Oh, definitivamente NÃO IMPORTA se é um assunto inútil (aliás, quase tudo o que eu escrevo é inútil). Se bem que às vezes até que dá pra tirar uma liçãozinha de todo o monte de bobagens que eu falo, não é?
Mas dessa mania aqui...sei não. Se você for alguém disposto a achar vida inteligente na internet, sugiro que vá em outro blog. O texto minúsculo a seguir é o inútil de todas as inutilidades que já inutilizei até agora.

Bom...se você for alguém que simplesmente não tem nada melhor pra fazer...boa leitura!

Manias da Laura - n°3: estalar os dedos
Essa é uma mania feia, eu admito. Mas simplesmente não dá pra largar! Consigo estalar todos os dedos, de todas a maneiras que conheço. E o meu polegar direito pode ser estalado da mesma maneira 5 ou 6 vezes seguidas, sem pausa para a recolocação dos ossos. Eu também consigo estalar os dedos dos pés, os pulsos, o pescoco, a mandíbula, a coluna, e até o tornozelo! Minha mãe vive falando que eu sou toda desconjuntada!
Meu irmão acha incrível e sempre me manda repetir, meu padrastro fica todo arrepiado e me pede pra parar, enquanto as minhas amigas querem que eu as ensine como se faz.

Estalar o corpo é quase como um vício, a gente começa, se acostuma e não para mais. Tem gente que diz que faz mal, mas eu não vejo problema. Me sinto bem mais disposta quando estalo os dedos, sério!
Me lembrei agora do caso de um antigo vizinho nosso, tanto que até já me esqueci do nome dele. Era um senhor bem idoso, com problemas na coluna, e por isso andava meio curvado. Um dia ele se espreguiçou enquanto se levantava e as costas fizeram uma espécie de estalo. Pronto! Estava curado! Nada mais doía e ele até voltou a andar de bicicleta - coisa que não fazia há anos. E aí? O que me dizem depois dessa?

Claro, eu não tenho problema nenhum na coluna, mas de qualquer, estalar o corpo faz um bem danado!! =D

...

(Nossa, que coisa mais estranha o_o)

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Manias - 2

Aqui estou eu, DE NOVO com outro textinho chato sobre as minhas manias. Mas não adianta reclamar! Tudo o que vocês estão lendo - desde do dia 3 - foi escrito em menos de uma semana. Já estou tão sem idéias, que qualquer coisa que eu digitar serve! _ _"

Enfim, vamos lá:

Manias da Laura - n°2: Ecologia
Oh sim, apesar de eu demorar mais tempo do que o previsto no banho, posso ser bem ecológica quando quero. Basta ver algum conhecido jogar papel de bala no chão ou grudar chiclete em baixo da cadeira pra mandar imediantamente levantar e pôr aquilo no lixo. Não faz muito tempo que quase me meti numa briga com um colega, por causa de uma garrafa de refrigerante vazia.

Pra começo de conversa, ele tinha bebido aquilo tudo sozinho e depois simplesmente jogou a garrafa numa moita, quando tinha uma lata de lixo a menos de dez, quinze passos de distância, à esquerda.
Depois de alguns minutos discutindo, vendo que ele não ia pegá-la, dei um olhar glacial a ele, me abaixei e arranhei a minha mão limpa e macia nos espinhos (a moita era, na verdade, uma roseira). Depois de pegar a garrafa e andar decidida até a lixeira, diante dos olhares relativamente assustados de mais cinco ou seis alunos da minha sala, joguei a garrafa vazia no lixo. Ela fez um ruído estranho quando atingiu o fundo. dank!, ecoou.
"Obrigado".
Depois falei pra esse colega que ele era o maior porco que eu já tinha visto na vida. Chupei um fio de sangue que escorria do meu polegar (detesto espinhos!) e recomecei a andar. Ninguém disse mais nada sobre o assunto.

É, eu posso ser uma boa defensora do planeta quando preciso.

PS: essa história daria um bom, sei lá, trailler de filme né? xD

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Manias - 1

Acabei de entrar numa daquelas fases de auto-estudo, que acontecem mais ou menos, duas vezes por ano.

É assim: em um mês, eu dou atenção completa a todos os meus atos. Desde a concentração nos estudos até a maneira de dobrar um simples guardanapo. Não tenho a mínima idéia de por que eu faço isso. Mas vocês também são seres humanos (assim espero). Devem entender que nós temos uma certa mania de sermos fascinados por nós mesmos.

Mas, prosseguindo: Essas minhas fases geralmente começam um pouco antes do dia 6 de julho (que é meu aniversário) e vão até o fim do mês. A outra fase é no Natal, vai pela virada de ano e para no dia 20 e janeiro, por aí. Perto do aniversário do meu irmão.

E não anoto nada do que vou descobrindo (gosto de pensar nisso como num daqueles livros de mistério). Simplesmente fica na minha memória. Como eu sei que será muuuuuito chato pra vocês (e até pra mim) se eu falasse tudo, vou resumir a comentar sobre algumas das minhas manias. Uma de cada vez. Talvez alguém se reconheça em alguma delas, quem sabe?



Manias da Laura - n°1: Corrigir os outros.
Afe, que maneira de começar! Mas é verdade, eu gosto de corrigir as pessoas, principalmente as minhas colegas de sala. Qualquer frase que eu julgue ter um erro de concordância é rapidamente interrompida para que eu anuncie em voz alta a maneira certa. Muita gente reclama que eu sou rigorosa demais. Ora, mas é pra você aprender! - respondo.
Só tem um pequeno problema: eu detesto que me corrijam. Irônico?

Próxima mania amanhã de amanhã! Não percam! o/

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Me namora?

Texto de hoje inspirado num dos posts do Lucas, lá do blog Humor Podre

Alguém já ouviu aquela música bem tosca de um fulano chamado Armandinho, cujo título é "Me Namora"??

Detesto essa música! Detestoooo!!!

Muitos devem pensar: "ah, o que é isso...a letra não é assim tão ruim...você já escutou a banda Kalypso, criatura??".
Bom, pra falar a verdade já. Meu colegas eram viciados nisso e às vezes gritavam "Kalypsooooo!!!", assim do nada. Até lembrei de um trecho da mais conhecida (e provalvemente única) música dessa badinha furreca:

A lua me traiu
Acreditei que era pra valer
A lua me traiu
Fiquei sozinha e louca por você
Aah! Aaaah!!
Eu não vou deixar de amar
Aah! Aaaah!!
Você não vai me abandonarrr


(quanto a última linha, não tenho certeza se era assim, acho que era algo pior!)

Fala sério! O que a Lua tem a ver com isso, minha filha?? Ai, a vozinha dessa mulher é tão, mas tão irritante!! E o som das músicas? E a letra? Eles podem ter feito mais de 20 CD’s que pra mim, tudo vai parecer exatamente igual!!

Mas, voltemos ao Armandinho. A música até que começa com um som legal. Saxofones, sei lá. Depois um ritmo gostoso, jeito de praia mesmo. Aí o homem abre a boca e vem aquela voz abafada e rouquíssima: Lembro que te ver caminhar; Já a havia um brilho no olhar.... O que nos dá a impressão de ser uma música relaxante e bem-pensada.
Então vem o trecho: ...E o meu dia se fez mais feliz; Mesmo sem você perto de mim; Mesmo longe de mim.... Bom, se ela não está perto dele, com certeza está longe, não é? Mas deixa quieto.

Agora vem a pior e mais horrível parte. E é justamente essa que o povo tanto canta:
Me namora
Pois quando eu saio sei que você chora
E fica em casa só contando as horas
Reclama só do tempo que demora
Abre os braços, vem e me namora!


Agora, minhas leitoras queridas, imaginem a seguinte situação: você está andando tranqüilamente na rua pro onde geralmente costuma passar todo dia. De repente aparece um cara baixinho com cara de rato na sua frente e pede pra você namorar com ele. Não bastando a falta de vergonha na cara, ele ainda afirma que vocês chora quando ele não está por perto (ora, você nunca o viu na vida!). Ele diz com todas as letras que você passa o tempo todo em casa, contando o tempo até que chegue a hora dele passar naquela rua de novo. E ainda chama você de reclamona!
Depois manda você simplesmente abrir os braços e tornar-se sua namorada!!! QUALÉ??? *ataque feminista*
Digam-me, isso não é... no mínimo, irritante?

Agora pense e ouvir essa bendita música praticamente todos os dias nas rádios!
Foi isso que eu passei, quando isso virou moda lá na minha antiga cidade. Todo mundo escutava aquilo! Todo mundo cantava aquilo! Ouviu-se até o caso de uma colega que recebeu um bilhetinho com essa parte da canção na sala de aula. E adivinhem: ela começou mesmo a namorar o cara que mandou!! Gente, cadê o orgulho próprio?? Como se pode namorar alguém que diz ser o centro da sua vida??

É claro, há músicas infinitamente piores. Ai, lembrei de uma agora, que eu ouvi apenas uma ou duas vezes na vida, mas ficou tão marcada na minha mente, que acho que vou mandar me hipnotizarem, para que eu a esqueça.

Senhoras e senhores...(sinto muitíssimo por manchar seu olhos e o meu bloguinho com esse tipo de assunto)...aqui está o grande, o poderoso, O Centro Total do Pensamento Brasileiro!! Oh, palmas! Palmas!! Quem sabe assim vocês não abafam o som da dita "música" a seguir?

Você nun-ca-gô, você nun-ca-gô, você nunca-gôstou de mim
Você mi-jô; você mi-jô, você mi-jôgou fora
E nu c*, e nu c*, e num-cu-nversa nããão
Eu descobri a traição!


Vocês não tem idéia do que é, às 10 e meia da noite, estar super quietinha na sua cama, aos 11 anos de idade, e de repente descobrir que o seus vizinhos forrozeiros estão dando uma festa na casa ali em frente, tocando essa música milhares de vezes, acompanhadas de risadas de gente bêbada, garrafas quebrando, buzinas de motos e latidos de cachorro. Foi traumático!!

E, pensando agora, será que pode-se chamar algo assim de música? Nem chega a ser um xingamento direito! O cantor não devia bater bem da cabeça mesmo não.
Ora, porque você acha que ela te traiu, ô inteligência? Tomara que tenha sido com algum desse cantores líricos, com jeito de poeta. É uma fantasia positiva, de certa forma.

Eu não sei não...Como é que pode alguém realmente ganhar audiência com algo assim? Será que as pessoas realmente escutam o que ouvem? Será que alguém dá valor ao conteúdo do que compram?

Não.

Certamente que não.

domingo, 10 de agosto de 2008

Cores



É, cores.
Esse é o título do meu conjunto de palavras de hoje.
Eu pensei em algo como "as cores da minha vida", ou "as minhas cores preferidas", mas acho que ficaria algo muito copiado, irreal.
E eu sou realista, embora eu mesma não soubesse disso, foi a Carol que me disse.
Sinceramente?
Eu preferiria muito mais ser uma sonhadora com a cabeça nas nuvens. Se bem que...acho que sou assim de vez em quando. Por outro lado, é bom ter os pés no chão...

Ah, isso tá ficando complicado! Deixa eu voltar pro assunto que parei... Oh sim, as cores.

Eu adoro tudo colorido. Já prometi a mim mesma que, se o lance do trailler não funcionar e eu não sair pelo mundo buscando inspiração pras histórias, vou arranjar uma casinha e pintar cada cômodo de uma cor:

A sala: amarelo.
Por quê? Não sei, acho que é uma cor bem tranqüila que ao mesmo tempo, nos revigora. Depois do meu quarto (e da cozinha, claro) a sala é o lugar onde eu mais gosto de ficar.

O meu quarto: azul-céu.
Por quê? Minha cor preferida, tem motivo melhor?

A varanda: verde! Verde, verde, verde!
Por quê? Viva o meio-ambiente!

A cozinha e o banheiro: branco.
Por quê? Mim não gostar de azulejos com florzinhas pequetititas. Lembra uma vovó, sei lá o.O

O que mais falta? Ah sim, a garagem! Claro que eu vou ter uma. Como eu já disse, só se não tiver um trailler. Aí eu dou um jeito de comprar um daqueles mini-carros que tem muito por aqui. Acho que se escreve "Smart", sei lá. Eles economizam gasolina e são uma fofura! Ainda dou um jeito de arrumar um... Aham, vamos à cor pra garagem: hm...talvez vermelho.
É uma pena ter um quinto lugar na minha casa imaginária. Eu queria que tudo fosse da cor da bandeira do Brasil (amarelo, azul, verde, branco...). Mas como preto (das palavras "Ordem e Progresso") ia ficar muito estranho, vamos de vermelho mesmo.

Se você não entendeu essa linha de pensamento, não se preocupe. Não está sozinho.

Aliás, vocês sabiam que era pra ser "Amor, Ordem e Progresso"?? Li uma reportagem num jornal há algum tempo. Não foi assim porque os políticos (ou sei lá quem é que organiza essas coisas) disseram a Ordem cria o Progresso, e o Progresso gera a Ordem. Então acabaram deixando o Amor de lado. Que absurdo!!

Ah, como eu falo! Na verdade a minha idéia inicial era falar das cores do dia. Mais aí tecla vai, tecla vem, e eu acabo não dizendo coisa com coisa.

Bom, ignorando todo o texto acima, vamos começar de novo: eu adoro as cores do dia. Tem gente que só repara quando o sol está nascendo e se pondo. Mas pra mim, o dia todo é feito de um "mix" de cores, luz e sombra.

Um dos meus horários de melhor cor é o meio dia quando o sol está fervendo. Calma lá! Não pensem que eu gosto de ficar suada e derretendo como muitas vezes acontece. O que eu acho legal é que, quando o sol está bem forte mesmo, ele reflete no chão e tudo fica com um efeito amarelado. Não a mesma coisa que um pôr-do-sol, é um amarelo vivo e energizante.
O único problema é que nem sempre é tão nítido quanto deveria. Aí as pessoas não costumam ver essa beleza, e só reclamam do mormaço que dá nesse horário.
(não achei nehuma foto que pudesse reprsentar essa cor y.y)

Outra cor legal, que é exatamente o contrário da primeira, é o lindo prateado do céu quando as nuvens encobrem cada réstia de azul. Não confundam com o cinza que fica quando está quase pra chover. Essa cor também é interessante por que vem acompanhada de um friozinho gostoso. A cor prateada que eu falo é quando as nuvens brancas deixam passar um poucos raios de sol. Que em vez em brigarem entre si pra ver que é o mais forte, se misturam. Gente, a Natureza é um grande símbolo de etiqueta!
O prata reluz tanto que chega a arder a vista, se você olhar por muito tempo. Outro motivo pra eu gostar disso. Acho interessante essa "obrigação" de desviar os olhos quando algo é brilhante demais. Será que é o que o demon sente, quando tenta olhar pra Deus? (que mudança de assunto! o.O)

(se vocês olharem láááá pro alto, acima da cabeça dela, vão achar algo parecido com a minha idéia de cor xD)

Outra cor a ser notada é a cor da neblina. Não é necessariamente branco ou prata. Chega quase a ser uma sensação. Alguém já foi numa montanha e viu o vale lá embaixo, coberto de neblina? Ou num morro tão alto que é impossível ver a ponta? Pois bem, quando eu vejo que há neblina, me vem a sensação arrepiante de um sopro macio - como quando se assopra uma vela de aniversário - , tudo parece escondido dentro de um grande abraço. É impressionante.


Algo muito legal também, é a cor do céu azul, misturada com a luz do sol e um pouco de verde das plantas. Se houver nuvens grandes e fofas, é ainda melhor. Experimente fazer assim: deitem num gramado com algumas árvores bem verdinhas em volta. Olhe pra um céu azul e tente ver formas nas nuvens de algodão. Se tiver uma brisa leve...ah então está tudo perfeito!!

(essa foto eu tirei enquanto voltava de um churrasco com meus colegas, aquele, que eu escrevi no Entre Mãe e Filha. Essa nuvem à esquerda tá demais né? Eu vejo uma nave espacial ali, e vocês? xDD)

Não sei vocês, mas eu tenho uma mania de olhar as nuvens. Eu gosto dessa idéia de voar sem sair do chão. Gosto de descobrir feições e movimentos nelas. Os cúmulos (aquelas grandes e fofas que eu falei) costumam mostrar mais os rosto das pessoas. E por algum motivo eu também vejo muitos cachorros e sapatos nelas @_@

Os cirros (as que parecem ter sido feitas por um avião, sempre esticadas) mostram muito as pessoas correndo, uma guerra com raios laser, o vento (um segredinho: eu acho que o vento é muito mal representando nos desenhos por uma folhinha flutuando no ar. As pessoas deveriam desenhar essas nuvens quando quisessem passar essa impressão).

Também há nuvens que me lembram carneirinhos, ou cadeiras de um cinema. Há nuvens tão próximas que ficam lisas na parte de baixo, e parecendo um vulcão na parte de cima. Há nuvens iguais a corações e outras como mãos humanas que parecem sustentar alguma coisa. Há vários tipos de nuvens.


Nossa, viajei total nessas últimas linhas né? Mas se preparem, porque aí vai a minha cor preferida de um dia inteiro:

A cor de uma noite estrelada.

Não sei como, nem quando comecei a gostar mais desse efeito de luz. Tudo o que sei é que às vezes eu olhava pro céu e torcia pra que a energia faltasse, por alguns instantes apenas. Para que eu pudesse ver melhor a lua e as estrelas, escondidas pelos postes de eletricidade.
Isso já aconteceu algumas vezes. E foi perfeito.


Imagine uma noite quente no Amazonas, numa cidade pequena. São quase oito e meia e você está brincando na calçada com seus amigos. De repente a luz falta e todo mundo sai atrás de agumas velas, lanternas. Você olha pro céu como quem não quer nada, e uma imensidão de pontos brilhantes piscam pra você. Enquanto você mesmo está coberto de escuridão, seja pra direita ou esquerda, o céu revela um universo muito maior do que pular amarelinha com a sua vizinha de 5 anos. Do outro lado, uma lua cheia, grande e amarelada, faz você perguntar coisas muito inteligentes: qual será o sabor do queijo de lá? Onde São Jorge mora quando é lua nova? Será que os extraterrestres estão nos espiando agora? Ou estão fazendo a festa do queijo Gouda? Por quê não me levaram junto? Eu adoro Gouda!!

Sim, eu sei. Eu viajo na maionese (ou na mozzarela) quando escrevo algo sobre os meus gostos. Mas o que fazer né? Eu me sinto como várias pessoas em uma menina só, e cada pessoa tem a sua cor preferida, a sua roupa mais legal, a sua mania mais estranha, o seu talento que até agora não descobriu... eu acho bom ter um blog. Onde eu posso escrever. E ninguém nunca me chamou de maluca por isso! (pelo menos até agora) Acho que há mais pessoas de múltipla personalidade na internet do que eu pensei...

Bom, minhas últimas palavras de hoje: eu gostaria que quem lesse isso aproveitasse pra olhar pela janela e me dizer qual é a cor do momento em questão. É bom abrir novos horizontes e saber a cor de cada lugar!


Tenham um dia bem colorido.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Primeiro texto agendado da primeira semana de agosto (dãã?)

Texto escrito no dia 27/07/08

Hoje - ou seja: ante, ante, ante(...)ontem, que é quando vocês vão ler isso - eu fui num tipo de concerto de música clássica.
Ah, eu sei que parece chique, mas na verdade é uma coisa bem natural por aqui.

Bem, como vocês devem saber (ou não, sei lá) eu estou (estava?) na casa dos pais do meu padrasto. Apenas e eu e o meu irmão. Nós ficaremos (ou ficamos?) aqui uma semana. No sábado voltamos pra casa.

Mas enfim, o concerto era grátis, aconteceu numa pequena igreja da cidade, que não ficava muito longe, então fomos a pé. A igreja era relativamente simples. Apenas três janelas, e uma única com vitral. O tamanho era um pouco maior do que uma quadra de basquete, tinhas umas quatro velas de tamanhos variados numa mesinha no canto, uma escultura pregada na parede, de um querubim, totalmente cinza. Atrás dos músicos, estava uma escultura um pouco maior, bem colorida, representando a Santa Ceia, ou algo assim. E havia um cheiro de cimento em pó no ar.
Alguém adivinha a idade da igreja? Nada menos do que 300 anos mais velha do que o Brasil!!!

Assombroso né? Como é que pode uma igrejinha num pequeno bairro que pertence a uma cidade (também pequena) ter essa idade? Como é que uma construção pode durar tanto tempo, sem nenhum risco de desabamento, nenhuma pichação, nenhuma marca de vandalismo?
Lembrei agora de Brasília. Aquela cidade tem o quê? Meio século de vida? Como é que já esa virando um caos?

Mas, voltemos pro assunto principal:

Eu nunca tinha ido a uma orquestra antes. Não que eu me lembre, pelo menos. Na verdade eu nem gosto muito de música clássica.

O número total de músicos...ok, uns 20, ou 25. Eu diria que três-quintos eram mulheres. E todos os homens usavam uma dasquelas camisas brancas de manga comprida, que esqueci o nome. Bom, que qualquer forma, todos já haviam passado dos quarenta. A mulher mais jovem que eu vi (que, por algum motivo, achei ter algo parecido com ela) devia ter um 45, mais ou menos. Aliás, eu e o meu irmão éramos as únicas crianças/adolescentes que eu vi por lá. Todas as outras pessoas tinham cabelos grisalhos ou pintados, usavam óculos ou lentes, saias floridas ou calças lisas. Achei aquilo meio injusto: porque ninguém mais da minha idade se dedicava a passear um pouco com os avós? Porque ninguém tinha que ouvir um pouco dessas músicas que com certeza iriam me dar sono? Será que estavam todos na piscina? Por que eu não estava lá também?

Tive que parar com meu devaneios quando o maestro chegou. Eram umas 5 da tarde e o sol entrava com toda a força pela janela direita. Só que por algum motivo a temperatura estava amena. Ótimo, talvez se eu pegasse no sono, poderia dar a desculpa de que estava "um friozinho delicioso pra dormir".

Bem, quando eu estava pronta pra fechar os olhos, o maestro virou-se para nós e disse alguma coisa que fez todo mundo rir. Eu não prestei atencão e quando ia perguntar "was?", ele disse que estava muito orgulhoso de estar fazendo outra apresentação nessa igreja (ao que parece, esses concertos aconteciam há cinco anos, três vezes por ano). Ele também disse que era bom ver novos rostos por lá (e olhou pra mim e pro meu irmão. Sorri pra ele) e que esperava que todos gostassem da música. "A cada mês cheio de problemas e preocupaçoes" - disse ele - "uma hora de música clássica é o bastante. Claro, espero que vocês não tenham tantos problemas assim..mas de qualquer forma, vamos tocar, minha gente!"

Ele virou-se para a orquestra e ele tocaram Präludium, Sarabande e Gavotte. Todas sinfonias compostas Edvard Grieg, que nasceu em 1843 e morreu em 1907 (nããão, eu não tenho a menor idéia de que seja esse tal Grieg! Estava tudo num panfleto que peguei na entrada e fiz questão de guardar comigo até agora).

Eu achei interessante a concentração dos músicos. Aquela mulher que eu achei parecida comigo (sei lá porquê), por exemplo: quando era uma estrofe triste, as sobrancelhas dela se uniam e inclinavam-se pro alto. Quando era uma estrofe alegre, ela até sorria (e isso deve ser muito difícil, sendo que ela tinha o queixo apoiado num violino).

Depois tocaram mais algumas músicas e aí entrou o, digamos, o "artista solo". Era um homem lá na casa dos 60, segurando um violoncelo (bom, acho que o nome não é bem esse, mas era uma espécie de violino gigante, deixa quieto). Ele usava uma camisa branca, mas não igual as dos outros, era algo meio hippie. E tinha as sobrancelhas juntas e o cabelo longo e grisalho todo penteado pra trás. Parecia um daqueles vilões charmosos de novela das oito, que a minha avó lá de Belo Horizonte, tanto gosta.

O maestro fez uma "breve" apresentação do cara. Pelo que parece, se chamava Cello, já havia se apresentado em outros 6 países, sendo que um deles era Togo, na África. Lugar onde uma amiga minha nasceu. Aliás, parece que quado ele se apresentava em Togo, alguém ligou pra ele durante uma pequena pausa no show e disse que a sua mulher, láááá longe (ou seja, aqui na Alemanha) estava perto de dar a luz à filha deles, e estava tendo algum problema. Era melhor que ele fosse pra casa. O que o homem fez? Encurtou o show, pegou o primeiro avião em direcão à Europa que viu, e chegou quatro horas mais cedo do que o esperado.

Uns três anos mais tarde, enquanto tocava na França, avisaram novamente que a sua esposa estava tendo um outro problema. Dessa vez, com um menino que ia nascer. E lá foi o Cello apressar o show para poder ir pro hospital à 200 quilômetros de distância.

As duas crianças estão bem, saudáveis e crescidas. Depois dos suspiros de alívio do público, incluindo até um do meu irmão, o maestro disse que poderíamos ficar tranqüilos: nenhuma criança ia vir ao mundo dessa vez, então o espetáculo ia cumprir o prazo prometido. Mais risadas. A minha era uma delas.

Depois disso, foi tudo bem. O Cello tocava de um jeito muito legal, balançando a cabeça pra frente e pra trás a cada dó maior, e o resto dos músicos estavam bem alegres.
Até que o maestro (sempre ele!) virou-se pra nós e disse que íamos ajudar a encerrar o último número. Ele bateu palmas num ritmo rápido e fácil de decorar, depois pediu-nos pra fazer o mesmo. Foi perfeito! Ele riu e explicou o que deveríamos fazer. Cada vez que ele levantasse o braço pro alto, mostrando o polegar e o indicador, nós bateríamos as mãos. Depois de um rápido ensaio nós tocamos a música de verdade, que durou uns cinco minutos.

Uma pequena pausa 2 minutos depois do primeiro acorde:

O maestro disse que estava muito bom. Quem sabe a gente não cantava da próxima vez?

Continuando...

Ora eram os violinos que tocavam, ora era uma moça oriental com o oboé, hora era flauta e depois o tal do violoncelo. Depois as palmas. Depois mais violinos. Aí era tudo junto. Até que os músicos pararam, e só restaram as palmas. Aplaudindo. Gargalhando. Assobiando.

Isso durou mais um bom tempo. Depois fomos pra casa.

E eu descobri que gosto de música clássica, no fim das contas.

domingo, 3 de agosto de 2008

Mais um tempinho fora

É gente, vou viajar. As minhas férias finalmente começaram! Estou tão feliz!
Vou acordar tarde, tomar banho de sol, passear...

Sabe, há algum tempo eu percebi que nunca fazia NADA nas minhas férias. Isso é...nada que eu queria. A gente passa o ano inteiro fazendo planos pra essa época tão especial...e quando percebe, as aulas já estão começando e não fizemos nada além de ficar em frente à TV, engordando, reclamando de tédio. Por exemplo: eu tenho mania de ficar semanas pensando em tudo o que quero fazer, mas quando as férias começam, acabo adiando pro outro dia...afinal eu tenho tempo...

Cara, eu odeio isso!!

Por esse motivo, vou fazer tudo o que quero esse mês e meio (\o/) que vou viajar. Aqui sege a minha "listinha":

*Ler todos os livros que meu pai mandou plo correio*

*Ouvir todos os CD’s que tenho*

*Arranjar algum papel (caderno, ponta de livro, guardanapo, ingresso, cardápio, embrulho de bala ou até a mão mesmo) pra ficar registrando cada pedacinho de qualquer viagem que eu faça*

*Lembrar a mamãe que ela precisa me dar um diário novo*

*Passar menos tempo possível em frente à TV*

*Melhorar o inglês*

*Mandar ver no sorvete (sem culpa!) e depois fazer uma caminhada (ou vice-versa)*

*Ligar pras minhas amigas e saber como estão*

*Se sobrar tempo, estudar matemática (mãe diz: ah minha filha...vai sobrar, vai sobrar...)*

*Gastar dois pacotes de pipoca e organizar uma maratona de DVD’s*

*Mergulhar no mar (e não ser levada por ele!)*

*Cuidar da paz na família*

*Evitar ao máximo dar um pontapé no meu irmão mais novo sempre que ele encher o saco*

*Tirar fotos*

*Tirar mais fotos*

*Comprar algum bagulho interessante*

*Visitar algum museu*

*Voar de balão de ar quente (que foi? É meu mais novo sonho dourado!)*

*Treinar mais meu alemão*

*Arranjar alguma maneira (qualquer uma) pra usar um computador pelo menos uma vez, em agosto*

*Comprar um presentinho fofo pro aniversário da minha mãe*

*NÃO FICAR DE MAU-HUMOR POR MOTIVO NENHUM!! (eu estou de férias!!!! /o/)*


Bom, é isso aí. Até que fui tão exigente, né? (hahaha)
Mas não se preocupem, caros 3 ou 4 leitores que perdem o tempo nesse site, eu volto! Pode levar umas três semanas (ou um mês!), mais eu volto!

O destino? Não conto! >=D

Até lá, não se preocupem, que eu escrevi um monte de textos pra agendar (fiquei cinco minutos com os dedos suspensos sobre o teclado, tentando me lembrar dessa bendita palavra!! - é a idade...é a idade...) para que apareçam no horário que eu decidir. Assim vocês vão ter sempre algo pra comentar e.e

Então, vou indo! Adeus e boas férias pra todos nós! (mesmo que alguém por aí ainda esteja estudando ou trabalhando o_o - que vida cruel!). Vejo vocês em algumas semaninhas! o/



^-^v

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Down, down, down...

AAAAAHHH!!! Eu não tenho mais idéias! Do que eu falo agora?? Que assunto descorrer??

(Vácuo)

Bom, deixa pra lá, vou escrever uma coisinha qualquer, e vocês comentam, dizendo que adoraram, ok? Não se preocupem que no próximo sábado (Sim! No próximo!) eu venho dar um alô e escrevo algo melhor! Gomen nasai! y.y
Ainda estarei em viagem, mas no sábado venho e escrevo mais e passo nos blogs de vocês, tá?
(Mais um trecho de música alemã traduzida)

"...Unsere Kindheit ist vorbei
Aber wir sind noch da
Wenn du dich jetzt versteckt
Dann werde ich dich suchen..."

"...Nossa infância já acabou
Mas nós ainda estamos aqui
Se você se esconder agora
Eu vou te procurar..."


(E uma borboletinha! ^^)

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(E...ahn...a foto de animê do dia, é claro)


Post super pobre esse né? Que droga u.ú
Mas, enfim...bom fim-de-semana e começo de agosto!!!